terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sincronia e agilidade mostram competência do Samu DF

acidente real
Sincronia e agilidade mostram competência do Samu DF

(07/02/2012 - 18:47)
Um atendimento sincronizado, ágil e eficiente, foi o resultado do balanço feito pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) em relação ao acidente ocorrido, com dois ônibus, na EPTG na sexta-feira (03/02), pela manhã. Esse alcance, segundo os técnicos, é fruto de um trabalho integrado com o Corpo de Bombeiros, as equipes das emergências hospitalares e, sobretudo, das várias situações de simulação envolvendo acidentes dessa natureza, realizadas regularmente no Distrito Federal.
simulado 2007

A simulação, que foi feita duas vezes no ano passado, em parceria com a Infraero, Corpo de Bombeiros e outros órgãos do GDF, obedece a um
protocolo internacional e conta com a apoio da Liga de Traumas. Isso fez com que todas as instruções repassadas durante os treinamentos fossem postas em prática durante o acidente, fazendo com que as vítimas mais graves fossem atendidas e  transportadas primeiro.
simulado desastre em shopping 2006

Um total de 40 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas do Samu trabalharam no local do acidente, na Central do Samu (instalada no Setor de Indústrias), ou no Centro de Traumas do Hospital de Base, para onde foram levadas as vítimas com maior gravidade, como traumatismo craniano ou fratura exposta. 

O Corpo de Bombeiros, também presente à operação de resgate, participou com 59 bombeiros (médicos, socorristas, de resgate e  de combate a incêndios) e transportou 30, das 80 vítimas atendidas devido ao acidente. Para isso, foram utilizadas um total de 17 viaturas, sendo nove Unidades de Atendimento de Emergência (UTEs),  um helicóptero, uma unidade de atendimento a múltiplas vítimas e outros veículos de resgate.  

Segundo o gerente de enfermagem do Samu, Marcos Aurélio Machado, uma equipe foi direcionada primeiramente ao local a fim de identificar a situação e a partir daí outros profissionais foram sendo deslocados para a cena do acidente. O protocolo utilizado foi o de atendimento  “Start” a acidente com múltiplas vítimas e conforme as pessoas iam sendo retiradas dos ônibus que se colidiram, eram colocadas ao longo da pista para uma triagem. 

Ainda no local também foram feitos procedimentos de imobilização de fraturas, curativos, estancamento de hemorragias e acesso venoso (medicação na veia).

Quem estava numa situação mais grave recebeu identificação vermelha. Quem teve fraturas, mas poderia esperar um pouco mais para ser transportado, recebeu a cor amarela e quem  aparentemente estava bem, mas precisava ser examinado, recebeu a cor verde. “Graças a Deus nenhum paciente foi  selecionado com a cor preta, utilizada em caso de óbito”, revelou o enfermeiro.

Após a triagem e identificação caso a caso, teve início a logística de transporte de 60, dos 80 pacientes que foram avaliados. Foram utilizadas oito ambulâncias, dois veículos de intervenção médica  e duas vans, além dos veículos utilizados pelo Corpo de Bombeiros. Antes mesmo das ambulâncias do Samu chegarem ao local do acidente, dez motos já haviam sido acionadas e os profissionais iniciaram a triagem no asfalto.

Segundo Marcos Machado, desde 2005 atuando no Samu, “esse foi o maior acidente o qual presenciei em relação à proporção e ao número de vítimas”. Para toda a equipe, foi  mais uma oportunidade de pôr em prática o que é estudado e praticado ao longo do ano, com a sensação de dever cumprido. 

Confira os Números  

80 pacientes foram triados no total, sendo que 60 foram encaminhados aos hospitais;
8 pacientes apresentaram estado grave e foram identificados com a cor vermelha, enquanto os demais pacientes receberam a cor amarela ou verde;
15 profissionais do Samu que trabalham no Centro de Traumas do HBDF trabalharam junto aos traumatologistas e demais profissionais do HBDF;

No prazo de uma hora, todos os pacientes já haviam sido triados e encaminhados para os hospitais;

A Central do Samu 192 continuou atendendo ao restante do Distrito Federal normalmente, mesmo com parte dos profissionais designados para o acidente. 
Hospitais que receberam os pacientes
HBDF – 
HRT – 
HRC – 
HRSam – 
HRBz - (para onde foram levados os pacientes identificados com a cor verde, transportados nas Vans do Samu e Corpo de Bombeiros).

Arielce Haine – SES/DF

Fonte: www.saude.df.gov.br 


algumas fotos do simulado Infraero 2011









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